sábado, 9 de maio de 2009

complexidade

quero um mundo só para mim. o mundo e a sua complexidade. guerras, dinheiro, culturas, cabeças. o preto no branco e vice-versa, grandes e pequenas nações, ações. o complexo do ódio.
a complexidade e o seu mundo. fidelidade, fome, brasilidade. patriotismo? pátria que surge nas torcidas. talvez não só na vibração de um gol, mas na torcida de uma terra realmente mais límpida.
o dogma da fé, segredos trancados a ouro. divindade do papa com seus adeptos sexomaníacos. templos milionários que vende cálices com água.
não te convido para a minha casa na árvore, pois seus olhos não são iguais aos meus; xenofobia. você não vive no meu mundo, eu posso explodir o que quiser e ainda tenho o meu espaço no jardim da babilônia.
o mundo. um mundo. complexidade dos mundos. quero um mundo só para mim.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

emfim, a gripe

sem dar um passo qualquer, os milhões de mexicanos desejam que os dias devastadores do novo vírus mundial acabe. é transparente a idéia de que corremos risco de uma pandemia e ainda seria arriscado se a gripe passar os limites continentais e alcançar nações africanas e povos miseráveis latinos e asiáticos - não há estrutura.como ter controle sobre algo quase inevitável de se controlar no agreste nordestino ou em áreas isoladas da amazônia?o primeiro caso na central américa já foi comfirmado, em manágua. atenção, a nicarágua é um país agrícola com um idh no mínimo médio com suporte para apenas 3 mil enfermos.
*Silvio Morales, especialista em epidemiologia e diretor de um hospital de Manágua, afirma que se o vírus se propagar pelo menos 20% dos afetados teriam de ser hospitalizados, criando uma espiral perigosa: a capacidade dos hospitais transbordaria e o número de mortes dispararia."A Europa pode nos mandar antivirais, material médico... agradecemos eternamente, mas não nos enganemos, esse não é o problema. Transformar a educação sanitária é uma questão cultural."
a humanidade pensa em uma nova pesta e caos, já vemos as principais economias sendo atingidas. na doença o rico e o pobre são iguais, fracos e vulneráveis. quem pode prover novas melhorias em nosso sistema de saúde não somos nós. então, quem?
*trecho tirado do el país Javier Lafuente, Madri. 05/05/2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

our world

tempos arriscados para um futuro bem em baixo dos nossos olhos. a vítima dessa vez não tem raça imperial ou cor de diamante, simplesmente somos todos de uma só jogada, acabando difinitivamente com o jogo do capitalismo. mais de 8 milhões de desempregados são esperados no velho continente até o ano que vem. culminará algumas das economias mais estáveis até a atual crise do crédito; estamos em uma rua sem saída e ainda muito cumprida.
Os donos do mundo, nem tão donos hoje, discutem uma maneira menos alarmante para um possível crescimento em seus business, evitando mais cortes em seus setores. a Espanha, por exemplo, poderá ter 20% de não trabalhadores formais até o natal de 2010; preocupante.

"Caminhamos para um crise social porque teremos uma crise de emprego" - Claude Juncker, presidente do Eurogrupo.

aos poucos o mundo se iguala apetecendo os mesmos ideais, do sul ao norte. ficar sem emprego, além da ausência de renda, é também se auto excluir dos direitos de cidadãos. é entrar nos números que mais assustam a todos, participar de uma contagem que não é digna a ninguém, mas é o que esperamos sentados tomando açaí e comendo fast food a brasileira.